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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Rio terá blindados e auxílio da Força Nacional


O vandalismo praticado por um grupo de manifestantes após a passeata de segunda-feira fez com que a Polícia Militar reavaliasse os planos para a segurança do jogo entre Espanha e Taiti nesta quinta, no Maracanã. Em reunião nesta terça-feira à tarde, a cúpula da corporação decidiu que vai reforçar a partida da Copa das Confederações com 1.800 PMs, 600 a mais do que no evento de domingo, quando jovens foram reprimidos com violência. O Ministério da Justiça informou nesta terça que Rio, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal estão recebendo hoje efetivo da Força Nacional. O reforço da PM vai ser empregado tanto na segurança do estádio quanto no entorno, para onde manifestantes pretendem seguir em nova passeata, segundo informações em redes sociais. Além da unidade da Tijuca, a tropa será formada pelo Grupamento de Policiamento em Estádios (GEPE) e os batalhões de Choque e de Ações com Cães. Helicópteros equipados com câmeras transmitirão imagens em tempo real para o Quartel-General da corporação. Carros blindados serão usados para transportar a tropa e, se necessário, no boqueio de vias. Nesta terça, o coordenador de Comunicação da PM, coronel Frederico Caldas, falou sobre os confrontos entre policiais e manifestantes na segunda. Ele disse que o efetivo empregado 150 policiais do 5º BPM (Centro), foi o mesmo usado na última passeata na Av. Rio Branco, quinta-feira passada. “Se pegar a história do Rio nos últimos anos, não há o histórico de agressividade que tivemos ontem. Dimensionamos o efetivo a partir do histórico que tínhamos. Não imaginamos que as pessoas teriam o comportamento bárbaro, criminoso, que teve essa minoria”, disse. Sobre a demora para o Batalhão de Choque entrar em ação três horas depois do início da violência, que incluiu a invasão da Alerj e o quase linchamento de um PM, Caldas justificou que a entrada foi calculada. “Esgotamos as possibilidades de negociação pelo 5º BPM antes. Se hoje lamentamos perdas materiais, dependendo da decisão, poderíamos lamentar vidas”, concluiu.
(Fonte; Jornal O Dia)