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terça-feira, 28 de maio de 2013

Ônibus bate, passageiro é atingido por vergalhão e morre na Baixada


A polícia investiga se a morte de um homem e a destruição parcial de uma casa por um ônibus da linha 707 (Olinda-Miguel Couto) nesta segunda-feira, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, teria ocorrido por conta de um mal súbito ou por imprudência do motorista do veículo, Paulo Roberto Carlim, de 63 anos. “Depoimentos de passageiros e da trocadora do ônibus garantem que o veículo andava dentro do limite de velocidade quando atravessou as pistas da Avenida Júlio Amorim Pereira e acertou a casa. Solicitei o relatório do tacógrafo e a perícia do local já foi feita. Caso fique comprovada a direção irresponsável, o motorista será indiciado por homicídio culposo”, revelou o delegado da 54ª DP, Gustavo Castro, referindo-se a morte de Robson Santana Ribeiro, de 31 anos. A vítima foi atingida por um vergalhão que entrou pela janela no momento do choque com o muro. “Morávamos a poucos metros do local do acidente. Ele pegava diariamente esta linha, se tivesse saltado um ponto antes, estaria vivo. Foi o destino”, acredita Ricardo Ribeiro, irmão da vítima.  Morador da Avenida Júlio Amorim Pereira, há 23 anos, o aposentado Osvaldo Souza Lima, preferiu comemorar não ter perdido familiares, mesmo vendo o local onde criou os filhos, destruído. “Moram sete pessoas aqui. Estava do outro lado da rua no momento do choque e vi o que construi com tanto sacrifício vir abaixo, em segundos. Por sorte, a casa estava vazia”, desabafou emocionado. O inspetor da autoviação Vera Cruz, Anderson Luiz Mineiro, garantiu que o motorista tinha bom histórico e nunca havia relatado qualquer mal estar enquanto dirigia. “Era um funcionário modelo”. A reforma da casa atingida, o sepultamento da vítima e o tratamento médico do motorista (que sofreu ferimentos no braço e na cabeça e encontra-se internado no Hospital Municipal do Joca), serão custados pela autoviação Vera Cruz, que opera a linha.  “Já recolhemos os dados de quem foi lesado e assumiremos todos os custos. É o mínimo que podemos fazer para minimizar a dor dessas famílias”, garantiu.iano Brun
(Colaboração; Fabiano Brun)
(Fonte: Jornal O Dia)