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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Deputado reclama de silêncio da Prefeitura e faz novo ofício por laudos de interdição.


Na segunda semana de abril, uma comitiva de quatro deputados federais do Rio foi ao Engenhão e pediu à Prefeitura os laudos de interdição do estádio. Não recebeu qualquer resposta e, nesta terça-feira, repetiu o pedido: Alessandro Molon (PT-RJ), líder da Comissão Externa de Legado da Copa e das Olimpíadas, enviou novo ofício cobrando respostas do prefeito Eduardo Paes.  É muito estranha essa resistência da Prefeitura em tornar públicos os documentos que dizem respeito à interdição do Engenhão, que é público e foi construído com dinheiro público. Por que tanta dificuldade para enviar as informações? Essa semana, enviei um novo ofício. Se não houver resposta até a próxima quarta-feira, vou reunir a Comissão para analisar quais medidas podemos tomar - critica Molon. O primeiro ofício enviado pelos parlamentares chegou à Secretaria Municipal de Obras. O órgão, contudo, justificou a demora de forma curiosa: ninguém encontrava o documento, então admitiram que estava na mesa do secretário, Alexandre Pinto da Silva. Mas não houve qualquer resposta. Em abril, Molon (PT), Liliam Sá (PSD), Arolde de Oliveira (PSD) e Marcelo Matos (PDT) foram ao Engenhão com representantes do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e cobraram um posicionamento da Prefeitura, que mantém o estádio fechado há dois meses de forma parcial. O campo é usado por equipes em treinamentos e até Neymar foi ao estádio fazer fotos para uma campanha publicitária. No segundo ofício, Molon pede cópias dos contratos de execução do estádio e dos laudos que levaram ao fechamento temporário do local (feitos pela empresa alemã RSB), assim como a identificação formal dos responsáveis pela fiscalização da obra e pela aquisição dos materiais usados na cobertura.  A Câmara dos Vereadores do Rio criou uma comissão própria (por decreto de Eduardo Paes, há duas semanas) para elaborar um relatório dos laudos do Engenhão. O prazo para a finalização do documento acabava nesta sexta-feira, mas os engenheiros da comissão solicitaram o aumento do prazo por mais duas semanas.
(Fonte: Jornal EXTRA)