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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Câmara do Rio vai usar tablets para controlar presença de vereadores


Tablets começaram a ser utilizados por vereadores do Rio de Janeiro, na segunda-feira (20), para comprovar presença na Câmara do município. O equipamento também será a única ferramenta para registro de votação durante as sessões. Cada um dos 51 vereadores ganhou dois tablets: um pra uso próprio e o outro para a equipe de trabalho. Os 48 servidores da casa, que acompanham o processo legislativo, também receberam o equipamento. Somente com o tablet acoplado à uma base o vereador pode digitar a senha de presença, a mesma usada nas votações. As bases estão na fase de testes, e o custo estimado para estes equipamentos é de R$ 60 mil. Mas os gastos podem chegar a quase R$ 400 mil. Os tablets chegaram ainda com informações sobre os projetos pela internet, para substituir as 15 mil folhas que eram usadas a cada sessão. Segundo a Câmara, o novo sistema vai dar mais agilidade ao processo legislativo e reduzir o consumo de papel. Fonte:(RJTV 2º Edição).
Tão importante quanto a presença dos vereadores em Plenário e a economia de folhas de papel e redução dos gastos com impressão da Ordem do Dia e votações de projetos, é saber que o site da Câmara do Rio funciona. Nele podemos saber quem são os vereadores, o que aconteceu e o que irá acontecer. 
Entretanto, nas Câmaras Municipais da Baixada Fluminense, composta por treze municípios a realidade é muito diferente.  Em apenas em duas (Duque de Caxias e São João de Meriti), os sites funcionam e informam ao cidadão os trabalhos dos vereadores e atuação do legislativo. Nas Câmaras de Japeri, Itaguaí, Guapimirim e Belford Roxo, os sites não funcionam. Nas Câmaras de Paracambi, Seropédica, Queimados, Magé, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, os sites sequer existem. Para quem pretende dar transparência em seus atos, não ter site ou mantê-lo fora do ar, é "um modo prático" de não fazê-lo. A grande realidade é que o discurso ficou na campanha eleitoral. Atualmente, dois meses após a posse, apenas politicagem.