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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aterro sanitário de Angra dos Reis é fechado por má gestão.


Durante a apresentação do projeto Trilha Transcarioca, nesta quarta-feira (24), no Rio, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, falou sobre o aterro sanitário no bairro Ariró, em Angra dos Reis, na Costa Verde, que foi fechado na última terça-feira (23). Segundo ele, a gestão do local não era bem feita. “O aterro sanitário servia Angra e Paraty. Esse aterro foi muito mal gerido pela Locanty e estava começando a se transformar em um lixão. Nós fiscalizamos e determinamos que Angra passasse a colocar o seu lixo no aterro de Seropédica, que é um aterro correto, impermeabilizado, que trata o metano e não joga chorume, para que a área fosse recuperada. É muito mais caro e complicado levar para Seropédica. Eles estão recuperando, mas estão com dificuldades. É muito fácil com uma má gestão um aterro virar lixão”, disse Carlos Minc. De acordo com Carlos Minc, a Prefeitura de Angra dos Reis foi advertida e tem prazo de 15 dias para resolver o problema. “A culpa principal é da empresa que deixou aquilo lá ficar a caminho de voltar a ser um lixão. A prefeitura está de uma maneira sendo penalizada também. Ela está pagando quase R$ 60 pela tonelada do lixo para levar para a Seropédica, que fica quase a 120 quilômetros da cidade. Quem tem o maior interesse em resolver o problema do aterro é a prefeitura. Mas é claro, ela não cumprindo o prazo cabe sanção não só a empresa que está operando mal, mas também a própria prefeitura”. Caso a prefeitura não cumpra o prazo, a multa é estipulada pelo conselho diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
(Fonte: G1.com)