Alunos de escolas públicas do Rio de Janeiro sofrem com falta de estrutura e professores. A Escola Municipal Santo Expedito, em Queimados, na Baixada Fluminense, onde estudam cerca de 350 alunos, é um dos locais de ensino que enfrentam esses problemas. A escola tem 24 anos e nunca passou por uma reforma estrutural. Goteiras e buracos no teto deixam as salas de aula com poças d’água no chão. Sem luz, os alunos tem que estudar no escuro, obrigando os professores a deixar a porta aberta. As carteiras escolares também estão em péssimas condições, assim como o quadro negro das salas. Em Bangu, na zona oeste do Rio, na Escola Municipal Raphael de Almeida Magalhães, desde o início deste ano os alunos ainda não tiveram aula de Português e de Matemática. Apesar da falta de professores, os alunos terão de realizar provas para testar seus conhecimentos nas disciplinas. O problema também se repete nas escolas estaduais, como na Escola Aurelino Leal, no Ingá, em Niterói, na região metropolitana do Rio. No local, paredes estão descascando e tetos estão com infiltrações. Além de ventiladores quebrados, banheiros com vasos sem tampa e sem descarga e interruptores soltos com fios expostos.
(Fonte: Balanço Geral)
