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segunda-feira, 25 de março de 2013

Senador petista é acusado de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, diz revista



O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, é investigado pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no período em que era prefeito de Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense, entre 2005 e 2010. A informação foi publicada pela Revista Época, baseada em denúncias do PMDB, partido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Segundo a reportagem, há um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) na qual ele responde pelas acusações. Ainda de acordo com a revista, a base da investigação são dois depoimentos prestados ao Ministério Público Estadual pela ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu Elza Elena Barbosa Araújo. Ela afirma que, em 2005, Lindbergh montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município. O valor podia chegar a R$ 500 mil por contrato. O dinheiro, segundo Elza, chegava à sala da secretaria em bolsas e maletas trazidas por empresários. Depois, as quantias seriam usadas para quitar despesas pessoais do então prefeito Lindbergh. O Tribunal de Justiça do Rio autorizou a quebra de sigilos relativa ao período de junho de 2004 a junho de 2008. Um ano depois, em 2009, a Justiça estendeu a medida aos cartões de crédito e aplicações em Bolsas de Valores. De acordo com o desembargador Alexandre Varella, os extratos dão sustentação às acusações. Varella afirmou que o pedido do Ministério Público Estadual  não tinha como base apenas os depoimentos da ex-funcionária. Segundo ele, foram convocadas testemunhas que confirmaram a presença de pessoas por ela mencionadas na prefeitura, como os portadores de malas com dinheiro. Em resposta à Revista Época, Lindbergh disse que foi vítima de uma violência e de uma covardia. - Quebraram o sigilo de toda a minha família e até de meu pai, morto há mais de 17 anos. Fizeram uma devassa em minha vida e de minha família. Não vai aparecer nada. Os advogados de Lindbergh negam qualquer esquema de corrupção ou repasse de dinheiro às empresas da família.
(Fonte R7.com)