O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, não descarta a possibilidade de ter sido criminoso.De acordo com Simões, dois homens foram vistos no telhado de uma das lojas, que pertencem à mesma rede de papelarias, a Caçula, pouco antes de surgir o fogo. Pelo menos sete imóveis da rede foram destruídos pelas chamas, que atingiram ainda dois sobrados, um ao lado e outro atrás da Caçula.Mas o comandante também ressaltou que somente a perícia poderá definir com precisão a causa do incêndio. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que algumas ruas continuam interditadas, na manhã de ontem o clima era tenso na Saara, maior centro de comércio popular da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve feridos, mas os danos materiais são grandes.De acordo com o órgão, as ruas Buenos Aires, Regente Feijó e Gonçalves Ledo permanecem fechadas. A Buenos Aires tem interdição entre a Avenida Passos e a Rua Regente Feijó. Já a Rua Gonçalves Ledo está interditada entre a Rua Senhor dos Passos e o Beco do Tesouro. A Rua Regente Feijó está bloqueada entre a Buenos Aires e Senhor dos Passos. O combate às chamas no quarteirão onde ficam as sete lojas durou cerca de três horas. O fogo teria começado na fachada de um dos imóveis, que seriam de uma única rede de papelarias, na Rua Buenos Aires. Destruída, a fachada acabou desabando. Bombeiros de seis quartéis (Central, Humaitá, Caju, Vila Isabel, Méier e Copacabana) participaram da operação. Reunindo 11 ruas, entre elas a Buenos Aires, dos Andradas e Alfândega, a Saara, fundada em 1962, é um dos mais conhecidos centros de comércio popular do Rio, frequentada pelo público ao longo de todo o ano, mas principalmente em datas festivas, como a Páscoa. O Natal é a data mais comemorada pelos comerciantes do local, que chega a receber cerca de 1 milhão de pessoas por dia em dezembro. Ao todo, são 1.200 lojas.
(fonte: R7.com)
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