No próximo dia 15 de novembro, à partir das 9 horas, a Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim, na Baixada Fluminense completará 30 anos entre desafios e conquistas. Para celebrar esse marco, a Unidade de Conservação sediará uma série de atividades comemorativas. Entre as ações previstas, estão:
- plantio de mudas com o apoio do voluntariado da Fundação SOS Mata Atlântica,
- limpeza de lixo das margens do Rio Guapimirim,
- observação de aves,
- teatro ambiental e músicas,
- visita ao viveiro de mudas e ao minhocário,
- premiação dos concursos de desenho, redação, gastronomia e fotografia amadora.
Os eventos acontecerão na sede da APA ( BR 493 – Estrada Magé Manilha – KM 12,8 – Vale das Pedrinhas – ao lado do Rio Guapi-Mirim)
Inscrições e informações: as fichas e instruções para inscrição no evento estão disponíveis através do e-mail: apaguapimirim30anos@gmail.com ou telefone (21) 2633-0079.
Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim
A APA de Guapimirim é uma importante Unidade de Conservação Federal, responsável pela proteção de manguezais na Baía de Guanabara. A unidade está localizada no Recôncavo da Baía da Guanabara, na região Metropolitana do Rio de Janeiro, a 50 minutos do centro da capital. Nela, se pode encontrar um paraíso ecológico com alguns dos últimos remanescentes de manguezal da baía, o que torna o local uma boa opção para a prática de ecoturismo.
Com aproximadamente 14 mil ha, a APA foi criada em 25 de setembro de 1984, pelo Decreto Federal nº 90.225. Esta importante área da Mata Atlântica está localizada num vale formado pela base do Dedo de Deus, Serra dos Órgãos, fazendo limite com os municípios de Teresópolis e Petrópolis (norte), Itaboraí e fundos da Baía de Guanabara (sul), Cachoeiras de Macacu (leste) e Magé (oeste) e abriga da Estação Ecológica da Guanabara, que protege os mais preservados manguezais do Brasil.
A Fundação SOS Mata Atlântica apoia a unidade com mutirões de seu Programa de Voluntariado e através do Fundo Guanabara, criado em 2008 para beneficiar a Estação Ecológica (Esec) de Guanabara que fica no coração da APA.
“O Fundo dá segurança à unidade de conservação para que suas atividades não fiquem paralisadas por falta de recurso para gastos emergenciais ou que não foram contempladas no orçamento governamental. Dessa maneira promovemos o fortalecimento da unidade de conservação e garantimos que atividades essenciais para sua conservação sejam realizadas, como o monitoramento do jacaré-de-papo-amarelo e os mutirões de revegetação. Atividades importantes em uma área onde as ameaças aos remanescente de Mata Atlântica são intensas, tanto provenientes da urbanização descontrolada quanto da industrialização. O Fundo então não só beneficia a Esec mas também a APA, que agora completa seus 30 anos” explica Camila Keiko Takahashi, analista de projetos do Programa Costa Atlântica da Fundação.
Fonte: SOS Mata Atlântica