Como vai ficar a questão do funk?
Ontem diversos grupos em defesa do movimento funk, compareceram à ALERJ, para discutir sobre a Lei Estadual nº 5265 e a sua possível revogação. A lei, criada pelo ex-deputado Álvaro Lins e sancionada pelo governador em exercício na época, Luiz Fernando Pezão (PMDB), prevê em seus artigos questões ligadas à responsabilidade de quem realiza o evento, seja pessoa física ou jurídica, detectores de metal e câmeras, atendimento médico de emergência e os famosos “nada opor” dos órgãos competentes e além disso, banheiros para os usuários. Onde está o erro? Fica a pergunta: O que irão mudar na lei? EU RESPONDO: VÃO MUDAR A LEI OLHANDO PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES! O MOVIMENTO FUNK, ARRASTA MULTIDÕES. ENTRETANTO, EXISTEM OS QUE VÃO AOS BAILES PARA SE DIVERTIR, E EXISTEM AQUELES QUE PROMOVEM PARA GANHAR DINHEIRO, MUITO DINHEIRO. ENTRETANTO, O OBJETIVO DESSAS PESSOAS QUE QUEREM GANHAR MUITO DINHEIRO É O DE PROMOVER FESTAS ONDE POLÍTICOS SE APRESENTEM COMO PATROCINADORES DO EVENTO. E DAÍ? DAÍ, ELES VÃO GANHAR MAIS DINHEIRO AINDA, MAS AGORA COMO CABOS ELEITORAIS DISFARÇADOS, NÃO IMPORTANDO QUAL A BANDEIRA POLÍTICA DO CANDIDATO. BASTA QUE CONTRIBUA FINANCEIRAMENTE PARA A REALIZAÇÃO DO EVENTO! CREIO QUE O FUNK REALMENTE É UMA MANIFESTAÇÃO CULTURAL LEGÍTIMA DAS CAMADAS MAIS POBRES DA POPULAÇÃO. ENTRETANTO, NÃO PODEMOS NOS DEIXAR LEVAR PELA EMOÇÃO E ESPERTEZA DE ALGUNS QUE FAZEM DE TUDO PARA SEMPRE LEVAR VANTAGEM. ABRE O OLHO, MASSA FUNKEIRA!!!! TEM ATÉ “EVANGÉLICO” PATROCINANDO BAILES... HAHAHAHA!
Senador suplente consegue acabar com ética
Ontem também, o senador em exercício, Paulo Duque (PMDB-RJ), foto, de 81 anos, presidente do amaldiçoado Conselho de Ética do Senado, conseguiu atingir mais um de seus objetivos: o de acabar com a credibilidade do conselho no qual preside. Duque é aquele senador que promoveu o triste espetáculo de arquivar todas as denúncias recebidas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os partidos políticos que compõem a oposição no Senado anunciaram que vão se retirar do Conselho de Ética. Parlamentares acreditam que a solução do problema esteja em que cada partido, indique apenas um senador para o Conselho, que deixaria de adotar o critério da proporcionalidade. MOMENTO DE REFLEXÃO: NADA MAIS IRÁ CONSERTAR O QUE FOI DESTRUÍDO! NÃO ADIANTA MUDAR O CRITÉRIO. NA POLÍTICA EXISTEM APENAS DUAS FORÇAS, INDEPENDENTE DAS LEGENDAS PARTIDÁRIAS; SER GOVERNO OU OPOSIÇÃO. SE VINGAR ESSE NOVO CRITÉRIO DOS REPRESENTANTES SEREM DIVIDOS POR PARTIDOS, O QUE O GOVERNO IRÁ FAZER? VAI CAPTAR O NÚMERO SUFICIENTE DE SENADORES PARA CONTINUAR MANDANDO NO CONSELHO DE ÉTICA. SIMPLES ASSIM! INFELIZMENTE, SIMPLES ASSIM...
