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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Prefeitos e Uerj se unem para melhorar a Saúde


A Universidade Estadual do Rio de Janeiro vai propor soluções para o setor e preparar profissionais da área. Objetivo é desafogar as emergências dos hospitais da Baixada,  Na quarta-feira passada, o auxiliar de serviços gerais Celso Bernardino, 49 anos, precisou faltar ao trabalho para levar sua mãe, Maria Nazaré Bernardino, de 82, ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse. Diabética e hipertensa, ela tem dificuldade para andar e depende dos cuidados do filho e da neta, Camila Maira, com quem mora, no bairro Jardim Iguaçu. “O atendimento no posto de saúde é precário e não tem os remédios que ela precisa. Ela passa mal quase todos os dias. Hoje, tivemos que trazê-la para a emergência do hospital”, diz Bernardino.Desde a inauguração da nova emergência do Hospital da Posse, em 22 de março, o número de atendimentos mensais, que antes era de cerca de seis mil, saltou para a média de 10 mil. Em abril, foram 11.983. No mês passado, a unidade recebeu 9.169 pessoas. Maria Nazaré é o exemplo de paciente que não precisaria ir à emergência do hospital, caso tivesse acesso ao Programa Saúde da Família, renomeado como Estratégia Saúde da Família. O programa, criado pelo governo federal em 1994, ainda não abrange grande parte das famílias nas cidades da Baixada Fluminense. Para melhorar a atenção básica, quatro dos 13 prefeitos da região se reuniram na terça-feira passada com Ricardo Vieiralves, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Eles firmaram um acordo e a técnicos da universidade farão levantamento dos principais problemas da região para propor soluções. Um relatório será apresentado no início de agosto e encaminhado à presidenta Dilma Rousseff. O objetivo é ampliar o sistema. “Ampliar a atenção básica significa desafogar o atendimento emergencial em hospitais como Posse e Moacyr do Carmo (Caxias). Quero construir pelo menos 15 postos de saúde em Nova Iguaçu”, disse o prefeito Nelson Bornier, presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf).
(Fonte: Jornal O Dia)