Abraji

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010



Kerly e Ontiveros foram

os mais votados em Japeri (2ª parte)

Os candidatos Kerly Gustavo (PSDB) e Dr. Ontiveros (PDT), foram os candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente, mais votados em Japeri. O presidente da Câmara Municipal de Japeri, apoiado pelo prefeito Timor (PSDB), obteve 18.877 votos no total, sendo 14.303 votos obtidos em Japeri, ou seja, 32,24% dos votos válidos. Kerly que está no segundo mandato de vereador, foi candidato a deputado estadual pelo mesmo PSDB na eleição de 2006 e obteve 10.185 votos no total, ficando como 5º suplente. Agora Kerly será o 6º suplente. Dr. Ontiveros assim como Kerly, também disputou as eleições de 2006. Na eleição de 2010, o médico boliviano, naturalizado brasileiro, obteve 18.217 votos no total, sendo 12.026 votos obtidos em Japeri, ou seja, 25,40% dos votos válidos. Em 2006, Ontiveros concorreu ao cargo de deputado federal, pelo mesmo PDT e obteve 20.896, ficando com a 3ª suplência. Em 2008, disputou a Prefeitura de Japeri, obtendo 6.956 e ficando em último lugar. Com o resultado de 2010, Dr. Ontiveros fica na 4ª suplência. Os mais votados para deputado estadual em Japeri: Em 2º lugar ficou o ex-prefeito de Paracambi e candidato derrotado a Prefeitura de Japeri, André Ceciliano (PT). O petista foi eleito deputado estadual em 1998, com 19.122 votos. Em 2000, Ceciliano se elegeu prefeito de Paracambi com 15.154 votos. (nesta eleição disputaram apenas dois candidatos) e em 2004 com 9.305 votos, após a cassação do primeiro colocado, Dr. Flávio (nesta eleição disputaram três candidatos, incluindo o filho do futuro ex-deputado estadual Délio Leal, Murilo). Em Japeri, André Ceciliano que havia renunciado a Prefeitura de Paracambi para disputar a eleição, obteve 12.241 votos, ou seja, 24,59% dos votos válidos, ficando em terceiro lugar na disputa em que havia quatro concorrentes. Em 2010, Ceciliano não conseguiu repetir o bom desempenho que teve na eleição anterior. Desconhecido do eleitorado de Engenheiro Pedreira, agora estava bem relacionado e com grupo político definido, trabalhando a sua campanha. Conseguiu espaço na televisão no horário eleitoral e trouxe o senador eleito, Lindberg Farias (PT), algumas vezes a Japeri. Com tudo isso, obteve apenas 6.025 votos, ou seja, 13,58% dos votos válidos. Menos da metade dos votos conseguidos na eleição anterior. Ceciliano obteve em 2010, 28.034 votos, sendo o 1º suplente de seu partido. André terá chances de assumir o mandato, caso o deputado reeleito, Carlos Minc (PT), assuma algum cargo no Governo Cabral. A condição de suplente retira de Ceciliano algumas vantagens, como por exemplo: Fazer parte da Mesa Diretora (no mandato de deputado, foi o 2º vice-presidente da ALERJ) e ainda a possibilidade de ser presidente de alguma Comissão Permanente do legislativo, o que daria maior visibilidade. O 3º colocado foi o empresário Hélcio Ângelo (PSDB). Foi candidato pela primeira vez a cargo eletivo. Morador de Maricá, com base eleitoral na Maré e alguns municípios da Baixada Fluminense, Ângelo, foi o mais votado entre todos os candidatos a deputado (incluindo os federais) com base eleitoral em Japeri. Obteve no total, 28.112 votos, sendo 3.025 em Japeri, ou seja, 6,82% dos votos válidos. A vereadora da capital e filha do casal Garotinho, Clarissa (PR), foi eleita com 118.817 votos. Em Japeri, obteve vindo aqui apenas uma vez, 1.871 votos, ou seja, 4,22% dos votos válidos, todos na “carona” dos pais. O vereador do PT local, Jorge Dantas, obteve 4.152 votos no total, sendo 1.686 votos em Japeri, ou seja, 3,80% dos votos válidos. O deputado Wagner Montes (PDT), foi reeleito com 528.577 votos. Em Japeri, ficou em 5º lugar, com 1.349 votos, ou seja, 3,04% dos votos válidos. Não me lembro de ter visto o deputado “WM”, ter vindo à Japeri pedir votos ou trabalhar na ALERJ por projetos que beneficiassem o município. Coisas da mídia! Além dos personagens citados, um chamou-me a atenção: O Candidato a deputado estadual, Ailton Japeri (PTB). Ailton obteve 809 votos no total. Em Japeri, apenas 10 votos. Uma votação inexpressiva, para quem usou o nome da cidade, como nome político, numa disputa eleitoral de âmbito estadual.